"Aqui, onde eu moro, em Montese, e nos arredores, muitas pessoas têm recordações da guerra em suas casas, isto é, capacetes, material bélico [...] Eu tenho muitas coisas em minha própria casa. Quando eu tinha uns 10 ou 15 anos, eu me tornei um entusiasta deste pedaço de história. Muitas pessoas me contavam sobre aqueles soldados que vieram do outro lado do mundo. Não eram americanos, eram brasileiros. No entanto, nos livros de história ninguém falava sobre eles", diz Sulla, ao explicar por que decidiu se dedicar à investigação profunda do assunto.
Na Itália, até hoje, a população se lembra dos pracinhas e celebra sua presença na época da Segunda Guerra Mundial. Giovanni conta que, além dos vários monumentos aos "libertadores", como os soldados brasileiros ficaram conhecidos na região, Montese fará uma grande festa em 2020 para celebrar o 75º aniversário do fim da tomada da cidade e "lembrar a glória da presença da FEB".