Dois anos da operação da Força Aeroespacial da Rússia na Síria
Em 30 de setembro, a operação aérea russa na Síria cumpre dois anos. Ao contrário dos Estados Unidos e outros países ocidentais, Moscou está presente legalmente no país a pedido do presidente da Síria, Bashar Assad.
Confira os resultados da operação da Rússia na Síria no projeto da Sputnik.
Confira os resultados da operação da Rússia na Síria no projeto da Sputnik.
OPERAÇÃO DA FORÇA AEROESPACIAL DA RÚSSIA EM NÚMEROS
30.000
voos de combate
92.000
ataques aéreos
96.000
instalações terroristas
bombardeadas
bombardeadas
Até setembro de 2017, 86% do pessoal da Força Aeroespacial da Rússia obteve experiência de combate
Da campanha síria participaram:
75%
das tripulações da aviação de longa distância
79%
das tripulações da aviação tática
88%
das tripulações da aviação de transporte militar
89%
das tripulações da aviação do exército (helicópteros)
87,4%
DO TERRITÓRIO SÍRIO
FOI LIBERTADO
FOI LIBERTADO
2.237
LOCALIDADES
SE JUNTARAM À TRÉGUA
SE JUNTARAM À TRÉGUA
INSTALAÇÕES DOS TERRORISTAS DESTRUÍDAS PELA FORÇA AEROESPACIAL DA RÚSSIA
25.526
postos de comando e de apoio dos terroristas
528
jazidas de petróleo, refinarias de petróleo, estações de bombeamento de combustível e caravanas de caminhões-tanque
53.707
grupos de terroristas
970
campos de preparação de terroristas
6.769
armazéns de armas
e munições
e munições
9.328
outras instalações
Centro internacional de desminagem das Forças Armadas da Rússia
5.295*
TERRITÓRIO DESMINADO
(*hectares)
(*hectares)
60.384
OBJETOS EXPLOSIVOS DESATIVADOS
102
SAPADORES SÍRIOS RECEBERAM FORMAÇÃO
586
SAPADORES SÍRIOS PROSSEGUEM SUA FORMAÇÃO
PARTICIPAÇÃO DA DESMINAGEM
Desminagem de Palmira
(8 de março — 20 de abril de 2017)
(8 de março — 20 de abril de 2017)
Durante um mês e meio foram limpos de explosivos mais de 800 hectares do território, 23 km de estradas e 10 objetos de patrimônio histórico. Além disso, foram desminados mais de 2.500 edifícios e desativados 17.500 objetos explosivos, incluindo 400 artesanais. Após a segunda libertação da cidade, foi retomado o trabalho do Centro de desminagem. Foram limpos 1.514 hectares de terreno e destruídos 6.609 objetos explosivos.
Desminagem de Aleppo
(dezembro de 2016 — fevereiro de 2017)
(dezembro de 2016 — fevereiro de 2017)
Foram limpos 2.956 hectares de terreno, 945 km de estradas, mais de 4.500 edifícios e estruturas (incluindo 90 escolas, 4 jardins de infância e 25 hospitais) e desativados 36.000 explosivos.
Desminagem de Deir ez-Zor
(11 de setembro de 2017 - atualidade)
(11 de setembro de 2017 - atualidade)
Para desminar os bairros libertados dos terroristas, 175 militares e 42 unidades de maquinaria especial de engenharia foram enviados para a cidade.
LIBERTAÇÃO DE PALMIRA
Em maio de 2015, grupos de extremistas armados invadiram a cidade de Tadmor, onde se localizam as ruínas da antiga cidade de Palmira.
A cidade foi duas vezes tomada por terroristas, e por duas vezes foi libertada. Enquanto Palmira estava sob o controle dos jihadistas, estes despojaram e destruíram muitos monumentos da antiguidade.
Durante as batalhas por Palmira, apenas no período de 7 a 27 de março de 2016, a Força Aeroespacial da Rússia realizou mais de 500 voos de combate e levou a cabo mais de 2.000 ataques aéreos contra o Daesh – o autoproclamado Estado Islâmico, grupo terrorista banido na Rússia e outros países.
DUAS OPERAÇÕES EM PALMIRA
13 de março de 2016
As tropas governamentais sírias lançaram uma operação para libertar a cidade de Palmira capturada em maio de 2015
26 de março
Os terroristas se viram obrigados a se retirar para norte, aos arredores de Palmira
28 de março
Com a participação as Força Aeroespacial da Rússia, das unidades de operações especiais russas e dos assessores militares, Palmira foi libertada
Meados de dezembro de 2016
Depois de dois dias de ataques contínuos, os terroristas do Daesh voltaram a capturar a antiga Palmira
1 de março de 2017
O exército sírio, apoiado por unidades militares aliadas, estabeleceu o controle militar sobre a cidade de Palmira
2 de março de 2017
As Forças Armadas sírias, apoiadas pela Força Aeroespacial da Rússia, efetuaram a operação para libertar Palmira
LIBERTAÇÃO DE ALEPPO
Uma das batalhas mais importantes por Aleppo foi a operação "Amanhecer da Vitória", realizada em novembro-dezembro de 2016. Durante esta campanha, a Força Aeroespacial russa realizou uma série de ataques aéreos com mísseis de cruzeiro contra as posições dos extremistas no nordeste da Síria.
16 de novembro
O Exército Árabe da Síria começou a ofensiva às áreas residenciais no sudoeste de Aleppo
29 de novembro
A maior parte de Aleppo oriental está sob controle dos militares sírios
11 de dezembro
O exército sírio retoma o controle sobre 96% do território de Aleppo
22 de dezembro
A cidade está completamente libertada
Depois de limpar a cidade de terroristas, os especialistas do Centro internacional de desminagem das Forças Armadas da Rússia começaram os trabalhos para desminar o terreno. Para manter a ordem e ajudar as autoridades da cidade a garantir o regime de direito, unidades da Polícia Militar russa se instalaram no centro administrativo da província de Aleppo.
Os sapadores russos trabalham em Aleppo
OPERAÇÃO DE DESEMBARQUE DAS UNIDADES SÍRIAS NA RETAGUARDA DOS TERRORISTAS
Na noite de 12 de agosto, o exército sírio levou a cabo uma operação de desembarque aéreo tático na retaguarda dos jihadistas seguida pela captura da cidade de Al-Kder. Os conselheiros militares russos participaram da preparação da operação.
A operação de desembarque foi precedida por ataques eficazes contra as posições e material do Daesh pelas forças de artilharia de foguetes do exército sírio e helicópteros Ka-52 da Força Aeroespacial da Rússia.
A operação de desembarque foi precedida por ataques eficazes contra as posições e material do Daesh pelas forças de artilharia de foguetes do exército sírio e helicópteros Ka-52 da Força Aeroespacial da Rússia.
QEBRA DO CERCO DE DEIR EZ-ZOR
Soldados do exército sírio que quebraram o cerco de três anos da cidade de Deir Ez-Zor.
Em 5 de setembro de 2017, unidades das tropas governamentais sírias e formações voluntárias conseguiram quebrar o bloqueio de Deir ez-Zor e aceder às posições da Brigada 137, que tinha estado cercada durante vários anos, defendendo a cidade com valentia.
"Vocês demonstraram com vossa firmeza que vocês são os responsáveis pelas gerações futuras. Ficará inscrito na história que, apesar de serem poucos, vocês sacrificaram o mais precioso para salvar os civis. Hoje, lutaram junto com os vossos amigos para romper o cerco da cidade."
Bashar Assad
Presidente da Síria
O exitoso avanço do Exército sírio foi precedido por um ataque aéreo massivo de mísseis por parte da Força Aeroespacial da Rússia e de mísseis de cruzeiro Kalibr lançadas da fragata Admiral Essen.
O poderoso ataque destruiu um grande número de instalações fortificadas dos terroristas, que contavam com uma extensa rede de comunicações subterrâneas, assim como também com posições de tiro, refúgios e armazéns de munições.
ALGUMAS ARMAS QUE RÚSSIA UTILIZA NA SÍRIA
Tu-160
O Tu-160 (Cisne Branco) é um bombardeiro estratégico com asa de geometria variável. A aeronave pode transportar tanto projéteis nucleares, como convencionais. Seu raio de ação supera os 7.000 km. A autonomia de voo sem reabastecimento é de quase 14.000 km. No momento atual, um modelo modernizado Tu-160M2 está sendo preparado.
O Tu-160 (Cisne Branco) é um bombardeiro estratégico com asa de geometria variável. A aeronave pode transportar tanto projéteis nucleares, como convencionais. Seu raio de ação supera os 7.000 km. A autonomia de voo sem reabastecimento é de quase 14.000 km. No momento atual, um modelo modernizado Tu-160M2 está sendo preparado.
Desenvolvidos ainda na União Soviética, os bombardeiros estratégicos Tu-160 tiveram na Síria o seu batismo de fogo.
O Tu-160 é o maior avião supersônico na história da aviação militar, além de ser o avião de combate mais pesado do mundo, com a maior massa de decolagem entre os bombardeiros.
O Tu-160 é o maior avião supersônico na história da aviação militar, além de ser o avião de combate mais pesado do mundo, com a maior massa de decolagem entre os bombardeiros.
O bombardeiro Tu-160 na Síria
Admiral Kuznetsov
Por enquanto, este é o único porta-aviões da Rússia. Fazendo parte do grupo naval da Frota do Norte liderado pelo cruzador nuclear pesado Pyotr Veliky, entrou nas águas do nordeste do Atlântico. Desde 8 de novembro, o grupo realizou missões combatendo o terrorismo na Síria.
Por enquanto, este é o único porta-aviões da Rússia. Fazendo parte do grupo naval da Frota do Norte liderado pelo cruzador nuclear pesado Pyotr Veliky, entrou nas águas do nordeste do Atlântico. Desde 8 de novembro, o grupo realizou missões combatendo o terrorismo na Síria.
Mais de 40 aviões e helicópteros estão estacionados a bordo do porta-aviões russo. Pela primeira vez na história da Rússia, em 15 de novembro, foi consumado o uso em combate de aviões embarcados Su-33. Durante dois meses de serviço, os pilotos da aviação naval levaram a cabo 420 voos de combate a partir do Admiral Kuznetsov, destruindo com mísseis de cruzeiro mais de 1.200 instalações dos terroristas no território da Síria. Em fevereiro de 2017, o grupo naval regressou para Severomorsk.
Os aviões e helicópteros militares no convés do porta-aviões Admiral Kuznetsov
Mísseis de cruzeiro Kalibr
Inicialmente, os mísseis de cruzeiro Kalibr foram desenvolvidos para serem instalados nos novos submarinos polivalentes, mas depois começaram a usar-se tanto em submarinos do Projeto 636, como em navios de superfície. O Kalibr opera com êxito a partir de submarinos diesel e nucleares. O alcance do Kalibr alcança uns 2.500 km.
Inicialmente, os mísseis de cruzeiro Kalibr foram desenvolvidos para serem instalados nos novos submarinos polivalentes, mas depois começaram a usar-se tanto em submarinos do Projeto 636, como em navios de superfície. O Kalibr opera com êxito a partir de submarinos diesel e nucleares. O alcance do Kalibr alcança uns 2.500 km.
Um ataque massivo com armas de alta precisão contra instalações do Daesh na Síria a partir do mar Cáspio
Navios da Marinha russa realizam lançamentos dos mísseis Kalibr contra posições do Daesh na Síria
Ka-52 Alligator
O Ka-52 Alligator é uma modificação do helicóptero de assalto Ka-50 Chornaya Akula (Tubarão Negro ou Black Shark). O Ka-52 é um helicóptero de reconhecimento e assalto de nova geração, desenhado para destruir tanques, material blindado, infantaria e helicópteros do adversário na linha da frente e em profundidade tática, em todas as condições meteorológicas e a qualquer hora do dia ou da noite.
O Ka-52 Alligator é uma modificação do helicóptero de assalto Ka-50 Chornaya Akula (Tubarão Negro ou Black Shark). O Ka-52 é um helicóptero de reconhecimento e assalto de nova geração, desenhado para destruir tanques, material blindado, infantaria e helicópteros do adversário na linha da frente e em profundidade tática, em todas as condições meteorológicas e a qualquer hora do dia ou da noite.
O Ka-52 Alligator é capaz de realizar outras tarefas: reconhecer alvos e proporcionar apoio de combate para as unidades de desembarque, assim como patrulhar e escoltar comboios militares.
Desde abril de 2016, os Ka-52 têm sido utilizados contra os terroristas na Síria.
Desde abril de 2016, os Ka-52 têm sido utilizados contra os terroristas na Síria.
Um helicóptero Ka-52 ataca posições dos terroristas do Daesh na Síria
Outras operações da Força Aeroespacial na Síria
O trabalho da aviação russa na Síria.
A destruição da infraestrutura petroleira do Daesh pelos aviões da Força Aeroespacial da Rússia.
Após decolar do aeródromo Engels, na Rússia, os bombardeiros estratégicos russos Tu-95MS atacaram com mísseis de cruzeiro as instalações dos grupos terroristas internacionais na Síria.
Os militares russos construíram uma ponte atravessando o rio Eufrates na Síria.
