Porta-aviões: força de ataque das maiores marinhas do mundo
O porta-aviões nuclear USS Carl Vinson terminou sua visita ao porto vietnamita de Da Nang.
Esta foi a primeira entrada de um navio militar estadunidense no Vietnã desde 1975.
Certamente, a frota de porta-aviões dos EUA é a mais numerosa e poderosa no mundo. Entretanto, as outras potências "navais" tradicionais também dispõem de navios de guerra análogos.
A Sputnik lhe propõe fazer uma comparação objetiva das capacidades dos diferentes porta-aviões, se limitando aos 5 países membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e os países mais antigos do "clube nuclear".
Esta foi a primeira entrada de um navio militar estadunidense no Vietnã desde 1975.
Certamente, a frota de porta-aviões dos EUA é a mais numerosa e poderosa no mundo. Entretanto, as outras potências "navais" tradicionais também dispõem de navios de guerra análogos.
A Sputnik lhe propõe fazer uma comparação objetiva das capacidades dos diferentes porta-aviões, se limitando aos 5 países membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e os países mais antigos do "clube nuclear".
A lista é integrada por:
1. Porta-aviões nuclear dos EUA, USS Carl Vinson (da classe Nimitz)
2. Cruzador pesado porta-aviões da Marinha da Rússia, Admiral Kuznetsov
3. Porta-aviões pesado da Marinha da China, Liaoning
4. Porta-aviões da Marinha do Reino Unido, HMS Queen Elizabeth
5. Porta-aviões e navio-almirante da Marinha da França, Charles de Gaulle
1. Porta-aviões nuclear dos EUA, USS Carl Vinson (da classe Nimitz)
2. Cruzador pesado porta-aviões da Marinha da Rússia, Admiral Kuznetsov
3. Porta-aviões pesado da Marinha da China, Liaoning
4. Porta-aviões da Marinha do Reino Unido, HMS Queen Elizabeth
5. Porta-aviões e navio-almirante da Marinha da França, Charles de Gaulle
1. EUA
Porta-aviões nuclear USS Carl Vinson CVN-70 (da classe Nimitz)
Porta-aviões nuclear USS Carl Vinson CVN-70 (da classe Nimitz)
Propósito:
Realização de diferentes operações militares em grupos de ataque aeronavais, cujo principal objetivo é atingir alvos de superfície de qualquer dimensão, bem como providenciar a defesa antiaérea de navios militares.
Introduzido na Marinha dos EUA em 13 de maio de 1982.
Estado:
Em serviço (passou por conserto com substituição do combustível nuclear entre 2005 e 2009)
Realização de diferentes operações militares em grupos de ataque aeronavais, cujo principal objetivo é atingir alvos de superfície de qualquer dimensão, bem como providenciar a defesa antiaérea de navios militares.
Introduzido na Marinha dos EUA em 13 de maio de 1982.
Estado:
Em serviço (passou por conserto com substituição do combustível nuclear entre 2005 e 2009)
Caraterísticas técnicas e operacionais:
Deslocamento máximo (toneladas)
até 104.112
Comprimento máximo (metros)
332,8
Boca máxima (metros)
76,8
Calado máximo (metros)
11,3
Velocidade econômica/máxima (nós)
sem dados/30
Autonomia (dias)
Ilimitada (limitada pelas reservas de combustível, munições, provisões, etc.)
Autonomia de navegação à velocidade econômica (milhas)
Praticamente ilimitada
Tripulação (inclusive das aeronaves) (pessoas)
3.200 (2.480)
Meios de decolagem
4 catapultas a vapor
Armamento:
2 sistemas de mísseis antiaéreos RAM (RIM-116)
Sistemas de radar e de guerra eletrônica
3 sistemas de artilharia aproximada de 20 mm Phalanx CIWS Mk15
4 aviões de reconhecimento eletrônico EA-6B Prowler
até 48 caças-bombardeiros F/A-18 Hornet
4 aviões de alerta aéreo antecipado E-2 Hawkeye
8 helicópteros antissubmarino SH-3H Sea King
2 sistemas de mísseis antiaéreos guiados RIM-7 Sea Sparrow
Propulsão:
2 reatores nucleares A4W Westinghouse
.
4 turbinas a vapor com a potência total de
260.000 cavalos-vapor (191 megawatts)
260.000 cavalos-vapor (191 megawatts)
4 geradores-diesel (de reserva)
2. Rússia
Cruzador porta-aviões pesado Admiral Kuznetsov
Cruzador porta-aviões pesado Admiral Kuznetsov
Propósito:
Combate a grandes alvos de superfície, proteção de grupos navais dos ataques inimigos, apoio a operações anfíbias
Pode atuar individualmente.
Introduzido na Marinha da Rússia em 20 de janeiro de 1991.
Estado:
Está entrando em fase de conserto geral e modernização (até 2020-2021)
Combate a grandes alvos de superfície, proteção de grupos navais dos ataques inimigos, apoio a operações anfíbias
Pode atuar individualmente.
Introduzido na Marinha da Rússia em 20 de janeiro de 1991.
Estado:
Está entrando em fase de conserto geral e modernização (até 2020-2021)
Caraterísticas técnicas e operacionais:
Deslocamento máximo (toneladas)
61.390
Comprimento máximo (metros)
306,5
Boca máxima (metros)
72
Calado máximo (metros)
10,4
Velocidade econômica/máxima (nós)
14/29
Autonomia (dias)
45
Autonomia de navegação à velocidade econômica (milhas)
8.417
Tripulação (inclusive das aeronaves) (pessoas)
1.960 (626)
Meios de decolagem
Trampolim (pode ser substituído por catapulta eletromagnética)
Armamento:
Caças embarcados Su-33 e MiG-29K
28 caças-bombardeiros embarcados Su-25UTG
4 helicópteros de patrulha por radar Ka-31
Sistemas de radar e de guerra eletrônica
18 helicópteros antissubmarino Ka-27 ou Ka-29
Helicópteros de ataque Ka-52K (durante as viagens)
28 caças-bombardeiros embarcados Su-25UTG
4 helicópteros de patrulha por radar Ka-31
Sistemas de radar e de guerra eletrônica
18 helicópteros antissubmarino Ka-27 ou Ka-29
Helicópteros de ataque Ka-52K (durante as viagens)
12 mísseis de cruzeiro antinavio Granit-NK (serão substituídos por mísseis de cruzeiro Kalibr-NK)
24 sistemas de lançamento de mísseis hipersônicos Kinzhal (192 mísseis)
8 sistemas antiaéreos de mísseis e artilharia Kortik (256 mísseis, 48.000 projéteis, serão substituídos pelo sistema Pantsir-S)
6 sistemas de artilharia automáticos AK-630M de 30 mm (48.000 projéteis)
2 lançadores reativos de cargas antissubmarino e antitorpedo RBU-12000 (60 bombas)
Propulsão:
8 caldeiras + 4 turbinas a vapor
com potência total de 200.000 cavalos-vapor (147 megawatts)
com potência total de 200.000 cavalos-vapor (147 megawatts)
9 turbogeradores + 6 geradores-diesel com potência total de
22,5 megawatts
22,5 megawatts
3. China
Porta-aviões Liaoning CV-16
(ex-Varyag)
Porta-aviões Liaoning CV-16
(ex-Varyag)
Propósito:
Oficialmente: plataforma de treino experimental para construção de porta-aviões de produção chinesa. Destina-se a operar como parte de um grupo de navios nos mares que banham o território chinês.
Entrou no serviço da Marinha chinesa em 25 de setembro de 2012.
Estado:
Em serviço
Oficialmente: plataforma de treino experimental para construção de porta-aviões de produção chinesa. Destina-se a operar como parte de um grupo de navios nos mares que banham o território chinês.
Entrou no serviço da Marinha chinesa em 25 de setembro de 2012.
Estado:
Em serviço
Caraterísticas técnicas e operacionais:
Deslocamento máximo (toneladas)
59.500
Comprimento máximo (metros)
304
Boca máxima (metros)
75
Calado máximo (metros)
10,5
Velocidade econômica/máxima (nós)
Sem dados/29
Autonomia de navegação à velocidade econômica (milhas)
8.000
Tripulação (inclusive das aeronaves) (pessoas)
1.980 (s/d)
Meios de decolagem
Trampolim
Armamento:
6 helicópteros antissubmarino Z-18F
2 helicópteros de busca e resgate Z-9S
3 sistemas de artilharia antiaérea de 30 mm Type 1130
3 sistemas de lançamento de 18 mísseis antiaéreos HQ-10
2 helicópteros de busca e resgate Z-9S
3 sistemas de artilharia antiaérea de 30 mm Type 1130
3 sistemas de lançamento de 18 mísseis antiaéreos HQ-10
2 sistemas de lançamento de 12 mísseis guiados antissubmarino
Sistemas de guerra eletrônica e radares
24-26 caças embarcados Shenyang J-15
4 helicópteros com sistema de alerta aéreo antecipado Z-18J
Sistemas de guerra eletrônica e radares
24-26 caças embarcados Shenyang J-15
4 helicópteros com sistema de alerta aéreo antecipado Z-18J
Propulsão:
8 caldeiras + 4 turbinas a vapor
com potência total
de 200.000 cavalos-vapor
(147 megawatts)
4. Reino Unido
Porta-aviões HMS Queen Elizabeth R-08
Porta-aviões HMS Queen Elizabeth R-08
Propósito:
Porta-aviões projetado para aviões de decolagem e aterrissagem curta ou vertical. O navio é utilizado para operações conjuntas interarmas e costeiras. Entrou no serviço da Real Marinha britânica em 7 de dezembro de 2017.
Estado:
Em serviço, mas não ficará em prontidão de combate antes de 2021
Porta-aviões projetado para aviões de decolagem e aterrissagem curta ou vertical. O navio é utilizado para operações conjuntas interarmas e costeiras. Entrou no serviço da Real Marinha britânica em 7 de dezembro de 2017.
Estado:
Em serviço, mas não ficará em prontidão de combate antes de 2021
Caraterísticas técnicas e operacionais:
Deslocamento máximo (toneladas)
70.600
Comprimento máximo (metros)
284
Boca máxima (metros)
73
Calado máximo (metros)
11
Velocidade econômica/máxima (nós)
15/26
Autonomia de navegação (dias)
290
Autonomia de navegação com velocidade econômica (milhas)
10.000
Tripulação (inclusive das aeronaves) (pessoas)
1.580 (900) prevê acomodações para 250 fuzileiros navais
Meios de decolagem
Trampolim
Armamento:
Até 24 caças-bombardeiros de 5a geração F-35В Lightning II
Até 14 helicópteros EH101 Merlin (antissubmarinos e de sistema de alerta aéreo antecipado)
Pode acolher helicópteros AH-64 Apache, AW159 Wildcat, CH-47 Chinook e convertiplanos V-22 Osprey
Até 14 helicópteros EH101 Merlin (antissubmarinos e de sistema de alerta aéreo antecipado)
Pode acolher helicópteros AH-64 Apache, AW159 Wildcat, CH-47 Chinook e convertiplanos V-22 Osprey
3 sistemas de artilharia aproximada Phalanx CIWS Mk15
4 canhões automáticos de 30 mm DS30M Mk2
Sistemas de guerra eletrônica e radares
Propulsão:
2 turbinas a gás Rolls-Royce MT30 de 36 megawatts cada (49.000 cavalos-vapor)
2 motores elétricos de 30 megawatts cada um
4 geradores-diesel Wärtsilä 38 com potência total de 40 megawatts (54.385 cavalos-vapor)
5. França
Porta-aviões Charles de Gaulle, R91
Porta-aviões Charles de Gaulle, R91
Propósito:
Navio-almirante da Marinha Nacional Francesa. Realização de vários tipos de operações como parte de um grupo aeronaval.
Entrou no serviço em 18 de maio de 2001.
Estado:
Está passando por reparação total e modernização (fim da reparação – setembro de 2018)
Navio-almirante da Marinha Nacional Francesa. Realização de vários tipos de operações como parte de um grupo aeronaval.
Entrou no serviço em 18 de maio de 2001.
Estado:
Está passando por reparação total e modernização (fim da reparação – setembro de 2018)
Caraterísticas técnicas e operacionais:
Deslocamento máximo (toneladas)
42.000
Comprimento máximo (metros)
261,5
Boca máxima (metros)
64,4
Calado máximo (metros)
10,5
Velocidade econômica/máxima (nós)
18/27
Autonomia (dias)
45
Autonomia de navegação com velocidade econômica (milhas)
Em teoria, sem recarga de combustível nuclear, o porta-aviões pode navegar permanentemente com velocidade de 25 nós durante 5 anos
Tripulação (inclusive das aeronaves) (pessoas)
1.959 (600) está prevista acomodação por curto prazo de 800 fuzileiros navais
Meios de decolagem
2 catapultas a vapor (licença dos EUA)
Armamento:
Até 36 caças multifuncionais Dassault Rafale M
2-3 aviões de sistema de alerta aéreo antecipado E-2 Hawkeye
2 helicópteros de busca e resgate Eurocopter AS 565 Panther
2-3 aviões de sistema de alerta aéreo antecipado E-2 Hawkeye
2 helicópteros de busca e resgate Eurocopter AS 565 Panther
4 sistemas de lançamento de mísseis antiaéreos Aster-15
8 canhões automáticos de 20 mm Giat 20F2
2 lançadores de mísseis antiaéreos Sadral
Sistemas de guerra eletrônica e radares
8 canhões automáticos de 20 mm Giat 20F2
2 lançadores de mísseis antiaéreos Sadral
Sistemas de guerra eletrônica e radares
Propulsão:
2 reatores nucleares
К15 GEC-Alsthom
(licença dos EUA)
К15 GEC-Alsthom
(licença dos EUA)
2 turbinas a vapor GEC-Alsthom
com potência total de 56 megawatts
(76.200 cavalos-vapor)
com potência total de 56 megawatts
(76.200 cavalos-vapor)
8 turbogeradores
4 geradores-diesel
com potência total de 21,4 megawatts
(29.100 cavalos-vapor)
com potência total de 21,4 megawatts
(29.100 cavalos-vapor)
